quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Fecha a boca, ou não!



"Boca fechada não entra mosca!" - Já dizia a minha mãe, me chamando atenção por estar fazendo aquela cara de palerma olhando pro nada e apenas navegando na imaginação.
Sim, posso afirmar que eu era uma criança cheia de imaginação e viajada. Ainda sou meio assim, pateta demais pensando coisas fúteis e viajadas demais que nem sequer ouso compartilhar. Acontece muito quando estou andando na rua ou olhando pro céu, meu lado Peter Pan decola e só Deus sabe aonde esse "moleque" vai parar. Enfim, não vim falar das minhas "peripécias imaginárias", mas na questão de falar. Quer dizer, não só falar mas pensar demais e acabar falando o que não é muito bom expor. Ta ok, não ta me entendo porque estou no momento "complicado e complicando?
Então vamos as ilustrações:
Já pensou demais numa situação e sua mente viaja, vai exagerando, indo além e no fim esse pensamentos acabam te perturbando te deixando nervoso (a); ansioso (a). Daí a qualquer momento você começa a agir, falar coisas baseado no que sua mente maquinou e "pow" "ops, porque eu disse isso?"
PORQUE ESTAVA PRESO DENTRO DE VOCÊ!
O problema é que só porque está dentro de nós não significa que é bom e puro. Imagine-se como uma fabrica de palavras e sentimentos, sua mente cria e elabora esse sentimentos que sai como produto em atitudes e palavras. Mas se as máquinas, computadores e sistemas de trabalho estiver bem calibrado organizado e configurado algo de bom tem que sair, certo?
A questão que quero tratar é o que realmente tem dentro de nós está no "ponto" exato de ser exposto. Talvez seja uma opinião ou um comentário desnecessário. Falar o que pensa é bom, mas falar sem antes pensar é perigoso. Não que devemos ter medo de falar algo com medo de se arrepender mas sim falar de forma que o que realmente está querendo dizer seja compreendido sem uma dupla interpretação.
Só Deus sabe quantas vezes eu tentei falar uma coisa e foi interpretado de forma diferente e o quanto isso me pesou em suas consequências, depois tive que argumentar e explicar que "focinho de porco não é tomada" e por fim explica o que realmente quis dizer. Até chega esse ponto o estrago já foi feito, porque? Minha comunicação foi falha.
Falar o que pensa é bom, mas sendo claro e especifico ajuda um pouco.

*Confesso que tenho que melhorar nisso, as vezes falo algo e já interpretam errado e não é bem assim. Se você sabe do que to falando ta aqui o meu pedido: dê um chance para se explicar porque as vezes não é somente aquilo que você entendeu e sim o que a outra pessoa quis dizer só que de outra forma.

Fica dica
Paz!

domingo, 23 de dezembro de 2012

Ansiedade que nos tira a paz...



As vezes é pior do que estar presenciando uma final decisiva da seleção brasileira contra uma grande seleção Européia. Aquela agonia de como tudo vai acabar, independente que minutos depois o resultado não vai fazer diferença no meu dia a dia.
Mas pra mim faz! O resultado daquilo que anseio influencia totalmente o rumo do que vivo e estou no momento.A ansiedade me consome, me petrifica, me entorpece e acaba me tirando da razão. Aquilo que anseio passa a tomar uma lugar prioritário pra mim e acabo endeusando tal coisa ou situação.
Maldita coisa que me corrompe e me seduz!
Seja lá o que for que buscamos ou ansiamos, se gera ansiedade significa que estamos num nível de idolatria ao ponto de que nada é mais importante e prioritário no momento do que isso que nos faz sofrer e desejar que logo passe.
Queria que esses dilemas fossem resolvidos dentro de mim.

As vezes me sinto tão perdido e complicado em meus pensamentos que chego pra Deus e digo: Decifra-me!
E sinceramente, não entendo como Ele consegue compreender uma mente tão enrolada quanto os cachos que o meu cabelo já teve. Deve ser por isso que muitas orações pedindo a Deus solução dos meus problemas a minha maneira não são respondidas.
O pior é que não aprendo a lição e volto de novo de joelhos dobrados, mãos juntas e oro calmamente cobrando a Deus uma solução URGENTE  no estilo Gustavo Ferreira Patrício (eu!).
Então eu paro minutos depois, me analiso e tenho vontade de enfiar a cara num buraco de tamanha vergonha de mim mesmo. Como posso querer extrair de Deus a minha vontade? Simples, a minha ansiedade me sufoca querendo que o meu "ídolo" seja venerado e provando que amo mais do que o Deus vivo a quem devo sacrificar todas as coisas!
A solução disso: a morte!
Morte dos meus desejos e vontades. Morte dos sonhos...
Ok, morte é uma palavra dura... vamos pra entrega!
Uma entrega permanente, pela fé, daquilo que mais amo e anseio. Dos meus sonhos e valores. De modo que não tenha que receber algo em troca disso, afinal se eu esperar receber algo não é mais entrega e sim empréstimo. E você acha que o criador e dono de tudo precisa de algum empréstimo?
Na verdade o termo certo não seria entrega e sim devolução.
Quero morrer pra minha ansiedade, porque ela dia a dia me consome e tortura. É difícil, mas não impossível. Acho que o melhor presente que podemos ter e desfrutar é a liberdade, sem cadeias, sem medo e temor de perder ou não ganhar. Porque? Porque tudo foi entregue a Ele.
Deus não sei se to pronto pra entregar novamente meu "Isaque" mas sei que preciso.
Dá uma força aí!


Obs: Na verdade a postura é mais minha do que de Deus, se eu tenho que entregar então Ele não pode me tirar. Oro pra que possamos abrir mão daquilo que nos deixa escravos da ansiedade.

Tamo junto.
Paz

sábado, 1 de dezembro de 2012

A IDENTIDADE DO MEDO!


Sabe do que tenho medo? Medo de não ter sucesso. Medo de não levar pessoas a Cristo, de não ser o suficiente. Tenho medo enorme de fracassar (apesar de isso ser muito comum e possível) em tudo na minha vida. Medo de não ser um bom líder, amigo, irmão, funcionário, ovelha, marido. Não tenho medo de errar, tenho medo de não me arrepender!
Não tenho medo de me decepcionar, mas medo de decepcionar as pessoas. Às vezes, parece que quanto mais eu temo mais as coisas acontecem. Parece que é tá comum isso, decepcionar as pessoas.
Confesso que tenho passado por dias de terror, meus medos se levantaram do túmulo e se materializaram reais na minha frente. Como se gritassem: "Daqui você não passa!" "Você é fraco e não é o suficiente"
Então, confuso... assimilando tudo que é dito, me frustro olhando pras minhas mãos e ao meu redor achando que tudo que é feito não é o suficiente.
Mas então me vem duas escolhas a tomar: desistir ou prosseguir.
Lembro de um dia ter falado com um velho amigo, expondo as coisas que tinham dentro do meu interior. Coisas podres, intenções malignas, planos ruins de se por acaso eu desviasse. Num choque ele pulo pro lado e ficou impressionado em como pode ter tanta coisa ruim dentro de mim. Sorri e disse: Calma. É difícil prosseguir assim,mas uma coisa é certa: eu morro lutando mas eu não cedo.
Não esqueço de temporadas ruins na minha vida, é como se esses temores que me assombram me lembrassem de cada detalhe das coisas que ja passei e fiz. Com a intenção de me fazer regredir.
Dias ruins são tensos, principalmente aqueles dias em que você espera algo acontecer e acontece totalmente o oposto. E parece que a solução é desistir.
Enfim, o medo continua aqui em mim...todos os dias, temendo e errando. Se eu tivesse um nome baseado naquilo que sinto, meu nome seria Filho do Medo. Mas como tá escrito: "O verdadeiro amor lança fora todo o medo" (1 Jo 4:18), meu nome é Filho do Amor. Mas mesmo assim todos os dias tenho que provar que minha identidade mudou, mesmo quando ainda sou aquele ser que temo ser.
E você, qual o seu nome? E em Deus qual a sua identidade?

Fica a dica, fiquem em paz!

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Assuntos Arquivados- 4 - Corações Calejados




Fala-se de mãos e pés calejados, mas pouco se fala de corações calejados. 
Portanto... quanta gente há por aí vivendo como se não fosse possível ter sentimentos porque um dia foram magoadas? 
As pessoas mais duronas, que parecem indiferentes ao amor, carinho e ternura, são pessoas endurecidas pela vida. São vítimas de uma dor que não souberam gerir. 
Uma empresa mal administrada vai à falência; um coração mal dirigido vai à ruína. 
Somos nós os gerentes da nossa vida. A nós cabem as decisões importantes que conduzirão nosso caminho. Você já experimentou andar com um sapato apertado? 
No início a gente agüenta, faz até cara bonita e diz que depois vai amaciar. 
Mas isso nem sempre acontece e depois de algum tempo percebemos que, mesmo se as pedras no caminho podem fazer mal, melhor mesmo é deixar esse sapato de lado, ainda que seja aquele que a gente tanto desejou e até se sacrificou para adquirir. 
Há pessoas que calejam nosso coração. Fazem parte da nossa vida e as amamos, mas nos fazem mal... tanto e tanto que acabamos fechando aos poucos as portas do nosso coração a outras possibilidades. 
Nos trancamos dentro dele e vivemos na escuridão da nossa própria sombra. Não permita que alguém magoe seu coração a ponto de te deixar insensível. Não deixe de acreditar nas estrelas porque um dia as nuvens escuras encobriram seu céu. 
Se seu coração está calejado, cuide dele com mais carinho ainda. Que seja ele a transformar a atitude dos outros em relação a você e não o contrário! 
Se alguém que você ama só quer brincar com seu coração, talvez essa pessoa não mereça o amor que você sente. 
E por mais difícil que seja, guarde seu coração das asperezas, não deixe que as decepções o endureça. Olhe em outras direções, dê uma chance aos que te querem bem e ao seu coração de ser cuidado com o carinho que ele merece.


Letícia Thompson



*não me perguntem de onde tirei esse texto, só sei que o tinha guardado a mais de 5 anos

domingo, 14 de outubro de 2012

Manutenção 3


As vezes me sinto com defeito. Sabe, as vezes a imagem exata pra quando me sinto quebrado é de um robô com fumaça saindo de sua cabeça e seu braço quebrado, pendurado e sem demonstrar nenhuma reação.
Mas humanamente falando, me sinto com defeito e isso me incomoda. E não sei quanto a você mas eu meço o quanto to defeituoso pela quantidade de queixa e reclamação que fazem diretamente a mim: "Você só reclama disso", " Você fala alto", "Você anda assim... anda assado" "Aff, só de dizer isso e você já começa de ..." . Enfim isso exatamente soa: "Você ta como defeito e isso não tá legal!" . Mas eu sempre chego a conclusão disso quando são mais de uma pessoa dizendo a mesma coisa, aí sim eu vejo que a situação do meu ser está crítica.
Claro também que nem sempre devemos moldar o nosso caráter pelo gosto das pessoas, mas quando batem na mesma tecla e até que você realmente observa o que realmente há de errado em você aí sim pode-se notar que uma mudança é necessária. No meu caso é urgente!
Mas o que fazer, se as vezes mesmo sem alguém dizer o que tem de errado eu sei muito bem que tem uma luzinha dentro de mim que vive piscando alertando que to "desconfigurando".
Sendo mais claro: quantas vezes por mais que eu tente e lute, me vejo como se tivesse tão distante de Deus ou o quanto a minha fé ta sendo superficial no momento. Começo a me queixar das faltas das coisas, das necessidades, dos outros, de mim mesmo! E de repente uma voz na minha consciência me alerta "Onde você está com o foco?". E me sinto a pior pessoa da face da terra, tão indigno de fazer parte do ministério. Tão incapaz de seguir em frente, desacreditando de como um ser tão... aff tão "sei lá" pode fazer algo pra que realmente possa dizer: "estou no centro da vontade de Deus!" . Olho pra mim e ...argh!!
Mas mesmo assim não posso perder a fé, as vezes apesar de isso parecer trágico não impede da mão de Deus vir até mim e me tocar. Mas mesmo assim sinto como se eu precisa-se mudar por mim mesmo, me esforçar como se tirasse esse pedaço podre de dentro de mim e assim poder respirar melhor...

"Miserável homem eu que sou! Quem me libertará do corpo sujeito a esta morte?
Graças a Deus por Jesus Cristo, nosso Senhor! De modo que, com a mente, eu próprio sou escravo da lei de Deus; mas, com a carne, da lei do pecado." 
Romanos 7:24-25

Que chato ser assim, ser tão falho em minhas atitudes comuns e dentro de mim eu ter um anseio pelas coisas justas de Deus e até mesmo simples. Não anseio não muita coisa no meu dia a dia, apenas reconhecer Deus em tudo e fazer com que as pessoas notam isso sem problemas. Acho que me sentiria completo por simplesmente me relacionar puramente com Deus e inspirar as pessoas a isso.
Anseio ainda que as pessoas que convivem comigo não sentissem incomodadas pelos meu defeitos e nem eu com as delas. Mas parece que não vai acontecer enquanto eu olhar pra sucata que sou e não correr pra uma manutenção frequente com o meu Criador.

Grato pela graça... beijo do Gux.

Nota: Me perdoem amigos e família. Eu to tentando mudar, juro!

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Sentir amor é uma coisa, amado é outra!


Já teve aquela imensa sensação de que eu preciso de uma pessoa perto e tudo que eu faço, falo ou expresso simplesmente a afasta mais?
E quando não é somente uma pessoa, mas inúmeras! Pior ainda é quando você sente que tem algo de errado em você e você compartilha, na outra semana semana você compartilha outra coisa que também te incomoda e uma hora você para e sente o quão "incomodo" você ta sendo pra outra pessoa.
E no fim você para e realmente suspira ao chegar a conclusão de que não consegue se sentir amado(a). Não pelas pessoas, mas por si mesmo. "O que há de errado em mim?" "Por que sou assim?" "To com defeito!"

Essas coisas me lembra de um desenho animado antigo, da turma do Pernalonga. Uma história de um gambá chamado "Pepe", um verdadeiro romântico ao extremo. Cansado de sua vida solitária encontra uma bela felina semelhante a sua raça e ele fica desesperado a conquista-la. Infelizmente o seu "odor" faz com que sofra uma aversão de nível oposto ao seu charme.

Coitado do Pepe, coitado de mim e também de quem se sente assim.

Sentir amor é uma coisa, mas se sentir amado é outra. Mas a questão é que ser amado de certa forma somos, mas muitas vezes não nos sentimos assim. Nos esforçamos, lutamos, até conquistamos e chega um ponto trágico que até "mendigamos" um pouco de atenção.

E esse comichão de dentro de nós não parece que acaba! A quem culpar? Quem satisfazer? Como parar com isso? As vezes sinto que uma engrenagem saiu do lugar dentro de mim, estou meio desregulado!
E não to falando de amor romântico somente, mas sim também de um amor fraternal.
Certamente as pessoas surtam por falta de amor, surtam de tal maneira que nem sabe como suprir isso. Algumas até se permitem ser manipuladas, usadas, descartadas, humilhadas em troca de um sentimento como esse... um pouco de amor por favor? Uma gotinha de sua atenção, please! Só um carinho... cafuné... tapinha nas costas... nada? Oookay :/

Lembro da vida de uma jovem, que chegou em casa tarde da noite e estava sozinha, apenas seus avós estavam na casa da frente. E ela estava disposta a tirar sua vida naquela noite. Preparou o seu "material" e no momento em que ia dar cabo de sua vida, seu avós entraram porta a dentro repreendendo a atitude dela. Disseram que sentiam que algo tava errado e alarmado correram pra casa dela pra ver o que estava acontecendo.
Depois de alguns minutos de sermões e discussões, ela subiu pro seu quarto e se trancou lá. Cansada e frustrada por ter chegado a tal situação, ajoelhou e começou a desabafar:
"Deus eu to cansada! Cansada de me dar pras pessoas, de fazer isso ou aquilo. Cansada de ser usada, de trabalhar tanto em prol das pessoas e não me sentir amada. To cansada de não me sentir amada..."
De repente ela sente uns passes suaves no seu quarto, ela congela de medo e pergunta: "Quem taí?"
"Eu" - disse a voz suave.
Ela não falo mais nada, apenas ficou imovél... encolhida no meio daquele quarto escuro.
E a pessoa que estava lá foi em direção da cama dela e sentou.
"Vem aqui, coloca sua cabeça aqui no meu colo..."
E ela foi e começou a receber um gostoso cafuné...
"As pessoas podem te desprezar, não te corresponder, te desgastar, e até mesmo não te amar... Mas EU te amo!"
No dia seguinte ela acordou, sentada no chão... com a cabeça na cama. E estava disposta a mais um dia pra amar, porque ela já se sentia amada."

Não conheço essa pessoa, mas conheço muito bem o cara que conheceu essa jovem. E tenha a plena convicção de que essa história é real.
Mas enfim, tudo que precisamos é nos sentir amados. Mas muitas vezes a questão é: Qual amor te satisfaz?

*desabafo: sim, as vezes eu me sinto exatamente a tudo isso que citei... mas realmente eu sei que sou amado por muitas pessoas que me cercam. A questão é que de certa forma eu mesmo impeço de sentir isso. Pior quando ainda impede de crer que realmente sou amado por Deus. E tenho que abrir o meu coração e permitir sentir-me amado. Acho que me entendem né?

Bjo do Gux!

quinta-feira, 21 de junho de 2012

Que amor é esse?

Cara, não consigo imaginar esse amor!
Vejo em canções definições de um amor intenso, forte, perfeito. De uma forma poética alguns o define como um amor como de um furacão, outros como uma chama ardente, como garras de um leão. Mas toda vez que leio algo tentando definir como é o amor de Deus eu fico viajando na mente, como deve ser esse amor forte? Um furacão que sai arrasando tudo pela frente, um amor tao forte que brutalmente faz que todo o caos inicie em nossa volta com um único objetivo: ser arrastado pra Ele. Ou quem sabe um animal feroz que arrebata sua presa num golpe violente e rápido, sem chance de escapar ou até mesmo reagir por reflexo.
São metáforas como essas que me faz viajar e pensar: que raios de amor é esse? Tão intenso que nem a fúria da natureza ou de toda criação consegue descrever. Tão perfeito que nem toda poesia e romantismo do maior escritor e poeta consegue descrever. Tão lindo que nem os sonhos mais perfeitos se comparam ao quão espetacular e completo é esse amor.
Não sei como explicar, até porque estou convicto de que É INEXPLICÁVEL!
Porém, é possível sentir! Mesmo sem poder descrever, porque faltam palavras... não! Na verdade, não existem palavras pra descrever o quão é intenso, perfeito e lindo esse amor que Deus tem por nós. Senão somente usar simbologias de que é algo insanamente forte, arrasador, arrebatador, furioso, estrondoso, intenso ou qualquer outra coisa que possa descrever o quão poderoso é...
Afinal, mesmo sem palavras pra descrever...apesar de ter sentindo esse amor, sempre me pego com a mesma pergunta: Caraca, que amor é esse?

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Um drink no inferno!


Meu irmão se converteu de fato na boca de uma privada, vomitando tudo que tinha ingerido de álcool e outras coisas que tinha consumido. Achando que ia morrer e sentindo tamanha vergonha e decepção de si mesmo fez uma promessa: “vou voltar pra igreja!”, ou talvez tenha prometido nunca mais beber. Não garanto que ele nunca mais colocou uma gota de álcool na boca, mas de fato ele decidiu mudar o rumo de sua vida. Sempre o via como um garoto que quis provar que é independente, não queria seguir sua vida como queria, mas, queria provar pra todos e a si mesmo que tem a capacidade de escolher o que quer e disposto a sofrer as consequências de suas escolhas. Às vezes parece que ele tenta até hoje, mesmo chegando perto dos 30, agir sempre de forma consciente de que “to fazendo errado e vou me dar mal, mas eu sei que to fazendo!”.

Eu cresci observando as atitudes dos outros, confesso que aprendi mais vendo o que não se deve fazer do que devo realmente fazer. Portanto acho que uma boa desculpa dos meus erros atuais é: “to descobrindo que não é certo!” (mera desculpa porque sei que é errado mesmo sem que ninguém me mostrasse que é). Mas, hoje vejo que ainda tenho muito que ensinar também mesmo que não tenha trilhado esses caminhos, mas não significa que desconheço aonde levará.

Tá chegando uma época de festas, aniversários, casamentos, formaturas e o que tiver pra se celebrar. Porém parece que é uma temporada pros adolescentes de “quero fingir que posso me dar bem me dando mal”, ta eu sei que soa ruim, mas é o que demonstram dizer. Estou nessa cidade a nove anos e tudo que vejo como desculpa pra diversão é beber: se está triste beba! Feliz, beba! Ta “sei lá”, beba também!

E isso me deixa intrigado, que diacho de prazer e orgulho há nisso? Tudo bem você pode ser aquela pessoa que usa como desculpa de que bebe socialmente, mas convenha... Você está fazendo isso por prazer ou por se igualar aos outros? Pense e repense antes de responder pra si mesmo...

O que tenta provar a si mesmo ou aos outros, de que tem maturidade pra beber?... Que glória há nisso? Que inconscientemente que se igualar aos populares ou ser mais um na sociedade e em seu grupinho de colegas que pode ser “feliz” como eles são?

Se sim, você não é feliz?

Deixa eu te fazer pensar um pouco mais profundo meu (inha) caro (a) “jovem/adolescente”, já teve uma sensação melhor e mais prazerosa do que aquela que um dia você sentiu na presença de Deus? (pode ser aquela sensação que não se sente a anos, mas sabe que já sentiu) Ou até mesmo o desejo de que seus amigos experimentem aquilo que você experimenta e conhece de Deus, o entendimento, a paz, a sabedoria, a alegria, os sonhos, o gosto e até mesmo as musicas que te fazem refletir e chorar quando você está nas piores crises de sua vida.

Diga pra si mesmo, que um dia na sua vida por acaso não quis que as pessoas com quem você se relaciona se relacionasse com Deus como você se relaciona com Ele?

Então lhe pergunto: porque você às vezes tenta ser como eles?

Tá, eu sei... No momento você pode não ter palavras pra explicar, mas entendo a sua situação. Mas certamente no intimo você sabe que estar beirando a tragédia. Que uma hora ou outra ira se arrepender por ter exagerado um pouquinho aqui ou ali. Mas não se desculpe dizendo que é pra aproveitar a vida, por que essa frase é basicamente engano para se estragar ela e achar que é bom.

Se você sabe onde o caminho vai dar, por que arrisca em querer trilha-lo? Por acaso é um competição na vida pra provar quem é o mais tolo nessa geração? Não desperdice a sua vida, você só tem uma!

Dois amigos meus estavam conversando sobre erros e consequências de suas escolhas do passado. Um contava com tristeza e vergonha da sua vida vulgar e promiscua que teve, por onde andou o que fez o que disse e o que perdeu. Estava triste dizendo que se arrepende de ter perdido grande tempo de sua juventude quando teve a oportunidade de desfrutar o melhor numa caminhada intima com Deus, lamentava e dizia que de nada serve pra hoje seu passado. Então o outro pôs a mão no ombro dele e disse: “obrigado, se você não passasse por isso, hoje não estaria me contando o que realmente não devo fazer na minha juventude”.

“Alegre-se, jovem, na sua mocidade! Seja feliz o seu coração nos dias da sua juventude! Siga por onde seu coração mandar, até onde a sua vista alcançar; mas saiba que por todas essas coisas Deus o trará a julgamento.

Eclesiastes 11:9

· Um conselho: seja feliz, divirta-se. Mas prove sua maturidade e capacidade dizendo NÃO muitas vezes pra suas vontades, certamente Deus te honrará.

quarta-feira, 27 de abril de 2011

História de bússulas...


Vou lhe contar uma história, é real... apesar de ter toda a máscara fictícia. Mas é o que vejo, pura realidade. Que mesmo assim não faz tanta diferencia como queria que fizesse na minha vida.

Em certo país, as pessoas tinham algo em comum e pessoal. Todas as pessoas carregavam consigo uma bússula.

Todos sabemos pra que serve a bússula, algo tão essencialmente útil em certos casos. Porém as bússulas faltava o essencial, a agulha magnética.

As pessoas nem sequer sabiam que existia uma agulha pra isso, por isso cada um seguia a sua própria direção. Tanto em grupos ou individualmente. Pois todos achavam que seguindo tais direções chegariam a lugares que sempre esperavam, apesar da maioria das vezes se sentirem perdidas e cansadas demais a seguir a mesma direção e mudavam a rota sempre que achava necessário. Alguns iam apenas com a massa, olhava pra direção que a maioria seguia e ia junto.

Mas todos diziam que a sua direção era certa, mesmo quando andavam em círculos, paravam em becos, penhascos, pântanos , desertos e lugares que os faziam sentir sozinhos e desorientados!

Mas rumores levantavam de que havia pessoas que possuíam agulhas que apontavam para uma direção única, apenas tinha que atentar pra agulha e seguir a direção que apontava.

Era maginifico, era revolucionário. Todos poderiam seguir a mesma direção e nunca mais se perderem. Mas, isso não agradou a todos pois alguns não se importaram em ter agulhas ou não, outros criaram suas próprias agulhas que não funcionavam e bastava apenas girar o ponteiro e usa-lo como desculpa “pronto, essa é a direção que a minha bussula aponta, vou segui-la!” ou alguns diziam, “siga a sua agulha, aponte pra onde você achar melhor e aproveite o caminho!”. De fato eram teorias que agradavam, do contrario da prática pois muitos seguiam pra lugares longe, distante...lugares as vezes bonitos mas não tinham certeza aonde chegariam pois estavam traçando o seu próprio rumo.

Os que tinham suas agulhas que funcionavam perfeitamente passavam por situações ruins, pois alguns duvidavam se o caminho era certo quando via muitos seguindo o caminho que queriam e os achavam felizes por arriscarem seus próprios caminhos. Outros por descuido acabavam se distanciando da direção certa por paravam de observar pra onde a bússula apontava na hora de fazer escolhas em que rumo seguir, outros quando se perdiam lembravam de olhar pra bússsula e observava que tinha que retornar o longo caminho que seguiram ... triste por que muitos paravam no caminho e seguiam suas direções por si mesmas ou seguiam a massa desorientada.

É uma história real, infelizmente... pois uma coisa tão simples e exata era tão perfeita, mas os homens sempre se perdiam até mesmo com suas agulhas. Mesmo o mais determinado cansava, mas isso não impedia de que olhassem para a direção certa e retornasse o caminho por mais longo que tenha se desviado dele!

Certamente aquela agulha magnética que apontava pra direção única salvou muitas vidas de caminhos ruins, mesmo quando apontava sempre pra seguir em frente em terrenos complicados. Isso nos prova que sempre, sempre a direção apontada é a certa mesmo quando duvidamos pelo caminho que vemos.

A agulha é única, a bússula é pessoal e os caminho são inúmeros. Como todos chegarão ao mesmo lugar se andarem por direções diferentes?

Siga a agulha! Siga o caminho... siga com fé!

terça-feira, 12 de abril de 2011

Dupla face


Existem muitas sensações ruins no decorrer da vida. E uma de fato horrível é se olhar no espelho e sentir decepcionado, frustrado e até mesmo com nojo de si mesmo (a). Quantas vezes nos olhamos e nos perguntamos: quem diabos sou eu agora?

Criamos um tipo de máscara para viver uma vida dupla, um seguindo diretamente os nossos princípios e aquilo que costumamos fazer. E outra vida guiada pelas nossas vontades, desejos ou a risca a todo tipo de vento de “oportunidade” que nos aparece.

Isso, infelizmente, se passa ser natural ou fingimos que é. Mas ninguém pode dizer que dentro de si, sabe que há algo errado... É como tampar um machucado com “Band-aid”, sabe aqueles da cor da pele que dá pra camuflar bem ou até mesmo uns personalizados para parecer algo cool (legal) e tão “modinha”? Mas sempre por detrás disso está a ferida não curada, e se torna o ponto fraco. Pois toda vez que bater lá vai doer...

Quem acha que enganamos? Nossa vida não é um show no qual as pessoas nos assistem. Então estamos representando pra quem? A não ser nós mesmos. Achamos que estamos enganados todo mundo, mas enganamos a nós mesmos. Vivendo um personagem que sempre tem alguém que sabe o que há por detrás da máscara.

Vivi e vivo uma vida tão mascarada que acho que posso enganar representar tão bem com cacos pendurados diante a face. E como sei que sou mais um ator numa grande encenação finjo que não sei de nada, vejo nada e faço nada...

“Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas convêm. Todas as coisas me são lícitas, mas eu não me deixarei dominar por nenhuma.”

O único que conhece bem o ator por trás das máscaras é Deus. E por incrível que se pareça nunca o vejo irado, porém como uma posição de quem sabe o que realmente aconteceu dentro de nós.

Lembro-me de um tempo em que eu me sentia mal com algumas coisas que fazia, pensava e até mesmo era... Eu estava tão enjoado disso e não sabia o que fazer, alias não me via em condições em fazer algo a respeito de quem eu era... Nem sei se tinha nome pra isso!

Então eu simplesmente orava, meditava, chorava, gritava desesperadamente por uma mudança dentro de mim que nem sabia como fazer... Num ato de desespero como se minha vida dependesse disso (e não só a minha vida dependia, mas a minha felicidade também). Fazia sozinho, sem ninguém saber... A solidão me era propícia pra lutar contra a minha vontade de não mudar.

E hoje vejo que houve mudanças e muitas! E ainda tem outras e muitas!

De fato não conseguimos mudar, mas não devemos nos conformar... Porque só quem sabe exatamente quem somos por detrás das nossas máscaras é quem pode mudar exatamente o que tem que ser mudado. Não desista, não se conforme! Você não é o único ator (atriz) que acha que representa bem... E no fundo sabe que seu personagem nem é tão legal assim.

Nós somos exatamente o que fomos criados e moldados. E não exatamente o que escolhemos, pois não sabemos escolher bem...

“Pois, no íntimo do meu ser tenho prazer nas coisas de Deus; Mas vejo outro modo de vida atuando nos membros do meu corpo, guerreando contra as coisas da minha mente, tornando-me prisioneiro das minhas vontades e desejos errados que atua em meus membros.

Miserável homem eu que sou! Quem me libertará do corpo sujeito a esta morte?

Graças a Deus por Jesus Cristo, nosso Senhor! De modo que, com a mente, eu próprio sou escravo dos princípios de Deus; mas, com a carne, da vontade de pecar.” (ênfase minha).

Sim, graças a Deus...

*As coisas que escrevi aqui são as que presenciei, vivi e vivo. Vê, não somos tão diferentes assim...

*Dedicados aos “jardineiros” e ao meu “jardim”... (eles sabem de quem estou falando)