terça-feira, 24 de novembro de 2009

"Minha especialidade é matar feridos" - falou por mim


Passeando pelas net's da vida, sempr eprocuro inspiração pra expor o meu vomito daqui que ta morno dentro de mim (me inspirei no Pai)... dae encontrei um cara que falou por mim em seu blog: SOLOMON
segue o texto assim como titulo é dele também:
Nós somos o único exercito que mata os feridos de guerra com as nossas ideologias de que nossa igreja é sempre a melhor do que a do vizinho. Que nosso pastor é sempre o melhor do que o seu. De que nosso grupo de louvor é sempre o mais ungido do que daquela igrejinha. De que nos convertidos a mais tempos somos sempre mais santos sobre aqueles pecadores que acabaram de ser ganhos para Cristo. Somos sempre os melhores e somos os que não aceitam críticas porque somos superiores a elas.

Pegamos tudo o que Jesus falou e jogamos fora numa lata de esterco bem grande e preferimos escutar a voz do nosso ego. Pegamos vidas, histórias e tentamos zerar cada uma delas de acordo com a nossa vontade e não a vontade de Deus. Mostramos quem é Jesus e algumas pessoas recebem esse Jesus, alguns estavam mortos, doentes e Jesus começa a ser mostrado para essas pessoas, só que nós tentamos colocar o nosso plano na vida dessas pessoas.

Eu ainda me lembro quando eu escutei a história de um travesti que resolveu abandonar a prostituição e mudar de vida, começou a trabalhar em uma igreja e durante o dia carpia o quintal, quando um diácono iluminado por satan solta a frase que muda o destino daquele homem “pega na enxada que nem homem”. Voltou para a vida onde ele aprendeu a ser amado, porque naquele lugar onde ele deveria sentir o amor de Jesus através de seus discípulos ele não sentiu isso.

Como podemos ser um hospital curando feridos se estamos matando através de nós mesmo? Como podemos mostrar o amor de Jesus no mundo se uns tem vergonha de X igreja e outros sentem nojo da igreja do Sal? Somos de uma só igreja, enquanto essa única só igreja não se reunir e lutar para modificar o mundo nada vai realmente acontecer. Nada. Ser luz é escavar buracos nas trevas. E muitas vezes muitos cristãos estão mais nas trevas do que escavando buracos.

Quantas vezes vemos pessoas querendo tirar as outras da liderança, tirar pessoas do caminho, tirar pessoas de seu espaço, por não estar na visão, não compreender a natureza do seu ministério. Quantas vezes você já viu pessoas magoadas com isso, se sentindo a pior coisa do mundo? Estamos deixando de avançar, tirando toda as pessoas que não “estão na visão” da sua igreja ou ministério. Nosso papel não é mandar as pessoas embora, nos não somos uma rede de fastfood, isso aqui é o Reino de Deus, ser discípulo demanda tempo. Jesus andou durante 3 anos com os 12 e alguns mesmo assim não entenderam nada o que ele estava falando durante os 3 anos. Porque nós não seriamos pacientes como Jesus foi?

Nós estamos literalmente dentro de uma fortaleza. Estamos falando apenas com nós mesmo. Estamos ferindo a nós mesmo. Brian Mclaren mostra que 90% dos novos convertidos vieram de 40% de uma população “igrejada”, e menos de 10% são da maioria que nós desejamos, os “sem-igreja”. Estamos falando com nós mesmo. Estamos brigando com nós mesmo. Estamos ao invés de crescer, espalhando.

Você é o que você lê. Você é o que você vê. Você é o que você busca. O que você esta lendo, vendo ou buscando? Ser como homens que ferem seus feridos ou ser como Cristo que cura os seus feridos? Podemos resolver as questões de justiça sozinhos? Claro que não! Nossas igrejas precisam trabalhar unidas! Precisamos cooperar uns com os outros. Dave Gibbons

A maior parte das pessoas lê a Bíblia como se ela fosse um código moral revestido de autoridade sagrada, um conjunto de prescrições cuja estrita observância deveria nos assegurar uma existência isenta de culpa. Bela utopia, na verdade! Mas como a Bíblia não pode ser obediência em todos os seus detalhes, nasce um desespero, uma angústia neurótica de cometer algum sacrilégio, uma culpa que não encontra solução.

O sentido do Sermão do Monte não será o de uma receita para se libertar da culpa por uma conduta meritória. Muito pelo contrário. É a palavra que abala, que sacode, que convence de morte aquele que não perjurou; de adultério aquele que não o cometeu; de ódio aquele que vangloriou de amor, e de hipocrisia aquele que era conhecido por sua piedade. Como se vê, é totalmente o contrário de um código moral; pode-se muito mais compará-lo com um diálogo socrático sobre a impotência do homem em atender à virtude autêntica e assim se justificar por sua conduta impecável.

Jota Mossadihj

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Devolta ao caminho ....



Acordei como se tivesse saido do tumulo... num salto, olhando ao meu redor, tonto, confuso.
Aonde estou?
um chalé rustico, uma brisa fresca entra pela janela, uma jarra e um copo de agua sobre a mobilia...
Levantei e vi que eu estava limpo, minhas roupas estavam limpas...mas estava com fome!
Fui calmamente saindo do quarto em q estava e dei de frente com a copa e cozinha... tinha bolinhos de vinagre quentinhos sobre a mesa, tulipas e um bilhete!
Confuso andei até a mesa, observando se tinha alguém... era um lugar limpo, claro e bem arrumado...
Sentei-me para comer calmamente, sentia o cheiro das tulipas que me fizeram pensar em voltar pra cama, mas sabia que tinha um dia inteiro pela frente e voltar a dormir seria preguiça demais pra quem descansou dias.
Peguei mais um punhado de bolinhos comuma mãop e o bilhete com a outra e segui atá a janela da frente da casa...de lá viu arvores e mais ao longe via a praia de onde "desembarquei", era um chalé no alto da montanha... mas a direita do chalé era a trilha que dava ao imenso vale. Dei um sorriso e depois de um bom tempo uma frase: "estou a salvo!"
Abri o bilhete pra ler e enfim descobrir quem é a pessoa misteriosa que me cedeu abrigo, cuidado e alimento por esses dias... ao ler o bilhete quase me sufoquei engasgado com a noticia.... não era um bilhete de boas vindas, era despedida....
Dizia que não era pra estar ali, e que deveria ir embora... que nunca mais deveriamos nos ver pois eu corria perigo e colocava em risco a vida dela e de sua filha...no fim assinado A camponesa e sua filha...
Fique confuso mas notei que ela estava convicta dessa decisão e não poderia colocar a vida delas em risco, olhei em direção a porta dos fundos vi minha bagagem e um saco de "suprimentos"... lavei o rosto, cherei as tulipas e deixei o ultimo recado: OBRIGADO E SINTO MUITO!
sai pelos fundo e vi um jardim lindo, suspirei ...e ao sair o folego deixei escapara uma lamentação: "poderia viver o resto da minha vida aqui..."
olhei pro alto e vi uma aguia sobre minha cabeça, enxuguei as lagrimas que ameaçavam saltar do canto dos meus olhos e firmeis os passos devolta em direção ao desconhecido!
porque eu sabia que não deveria parar e muito menos era o fim da minha viagem!
...não acabei de contar as estrelas ainda!