segunda-feira, 28 de setembro de 2009

O principe e a raposa (comparação...)

“_Não – disse o principezinho. – Eu procuro amigos. Que quer dizer “cativar”?

_É algo quase sempre esquecido – disse a raposa. – Significa “criar laços”

_Criar laços?

_Exatamente – disse a raposa. – Tu não és pra mim senão um garoto inteiramente igual a cem mil outros garotos. E eu não tenho necessidade de ti. E tu também não tens necessidade de mim. Não passo a teus olhos de uma raposa igual a cem mil outras raposas. Mas, se tu me cativas, nós teremos necessidade um do outro. Serás para mim único no mundo. E eu serei para ti única no mundo…

……

_Minha vida é monótona. Eu caço galinhas e os homens me caçam. Todas as galinhas se parecem e todos os homens também E isso me incomoda um pouco. Mas se tu me cativas, minha vida será como que cheia de sol. Conhecerei um barulho de passos que será diferente dos outros. Os outros passos me fazem entrar debaixo da terra. Os teus me chamarão para fora da toca, como se fosse música. E depois, olha! Vês, lá longe, os campos de trigo? Eu não como pão. O trigo para mim não vale nada. Os campos de trigo não me lembram coisa alguma. E isso é triste! Mas tu tens cabelos dourador. Então será maravilhoso quando me tiveres cativado. O trigo, que é dourado, fará com que eu me lembre de ti. E eu amarei o barulho do vento no trigo…

A raposa calou-se e observou por muito tempo o príncipe:

_Por favor… cativa-me! – diss e ela.

_Eu até gostaria – disse o principezinho -, mas não tenho muito tempo. Tenho amigos a descobrir e muitas coisas a conhecer.

_A gente só conhece bem as coisas que cativou – Disse a raposa. – Os homens não têm mais tempo de conhecer coisa alguma. Compram tudo pronto nas lojas. Mas como não existem lojas de amigos, os homens não têm mais amigos. Se tu queres um amigo, cativa-me!

pequeno-principe_Que é preciso fazer? – perguntou o pequeno príncipe.

_É preciso ser paciente – respondeu a raposa. – Tu te sentarás primeiro um pouco longe de mim, assim, na relva. Eu te olharei com o canto do olho e tu não dirás nada. A linguagem é uma fonte de mal-entendidos. Mas, cada dia, te sentarás um pouco mais perto…

….

Assim o pequeno príncipe cativou a raposa. Mas, quando chegou a hora da partida, a raposa disse:

_Ah! Eu vou chorar.

_A culpa é tua – disse o principezinho. – Eu não queria te fazer mal,; mas tu quiseste que eu te cativasse…

_Quis – disse a raposa.

_Mas tu vais chorar! – disse ele.

_Vou – disse a raposa.

_Então, não terás ganho nada!

_Terei, sim – disse a raposa – por causa da cor do trigo.”

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

NADA!

Segui a trilha de cabeça baixa, sem saber pra onde tava caminhando. Aliás, nem me importava pois a trilha só tinha um caminho e não tinha como desviar e nem mesmo criar um outro caminho, seguia como uma ovelha ao matadouro! Cabisbaixo lembrando de tudo que andei passando e não compreendendo como ainda tenho esperanças de chegar lá!
Mas... lá, aonde?
Eu sabia que existia. Na verdade, tenho convicção, mas onde é o fim...como é?
Enfim, chacalhei a cabeça e vi que o céu tava de cor diferente...observei em minha volta e vi que a paisagem mudou. O vale se foi! As colinas, o lodo, o lago, os espinhos...sumiram...
Como? andei tanto tempo assim pensando no meu mundinho e fui para longe demais?...
Desviei do caminho?
"Não!" ardia o meu peito quando me veio essa palavra.."não estou fora do caminho!"
Tento olhar ao longe mas não vejo horizonte, nem montanhas, nem floresta não vejo nada...
Corrigindo, tudo que vejo é NADA!
estou no meio do NADA!
Respirei fundo e soltei um longo suspiro..."Ahhhhhhhfff!"
Ajoelhei-me ao chão e como um flash-back, me veio toda a memória de todos os momentos que passei : o barco, a trilha, Paula, a cabana, a chuva, as colinas, o vale, o viajante das montanhas, o lago, o vilarejo de pedra, a floresta da neblina, a camponesa, o ancião sábio, o rio de aguas turbulentas, a saida do vale e agora... NADA!
Senti um frio bater em minhas costas, ajoelhado ao chão que parece pó...fiz a unica coisa que me restava fazer naquele momento e naquele lugar...
chorar...

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Amor: vivemos ou fingimos




Saindo do lodo


Meses atrás encontrei uma camponesa que trilhava a sós com sua filha (uma linda criança de um ano) e estava indo para o norte. Ao caminharmos juntos decidimos trilharmos o mesmo caminho, pois semelhante era o nosso caminhar.....apesar de não termos muita certeza por onde iamos, mas sabiamos onde chegar.
Semana passada encontrei com um velho sábia que me fez parar e me fez inumeras perguntas e bom conselhos...
E disse que a caminhada a frente seria dificil e não dava pra dois passar, que era pra deixar a camponesa e sua filhas seguir sozinho pois havia um rio com correnteza forte e elas não iam aguentar... sofri muito ao pensar que poderia serr a ultima vez q a veria, mas não tinha outro modo.
Teria que arriscar denovo e não saberia q se do outro lado a encontraria...
Na minha certeza de que alguma coisa ia colaborar par ao meu bem, decidi seguir um pouco só...
triste e sem esperança vaguei pelo bosque de lodo e lama... não via estrelas, não via ninguém... O desespero tomava conta de mim e o medo do desconhecido me cobria como uma coberta de inverno.
"não tenho o que fazer senão seguir" - pensava, e pensava cada vez mais na camponesa e em sua filha...
dias de caminha cheguei ao rio... e não parecia ser tão amendrontador mas concerteza era um caminho que somente eu poderia passar, elas não aguentariam... as aguas eram fortes e pareciam q iam me carregar e as vezes me faziam parar... a cada passo tinha que firmar mais os pés, mas a cada passo era mais forte e mais fria a agua...
levei um bocado de tempo pra me recuperar a margem do rio...
levantei-me e vi uma trilha entre os arbustos e tinha alguns pomares com frutas que pareciam ser saborosas, pelo menos algo pra recuperar minhas forças!
... bem ainda estou caminhando e soube q a camponesa e sua filha estão umpouco mais adiante, e Meu amigo me disse q é pra lá que devo ir , na mesma direção...
O vento muda de direção, porém o cansaço aumenta... mas a esperança nunca se acaba!
continuem orando por mim, ainda chego lá

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Tony Campolo

Em outra ocasião quando participou de uma conferência anual organizada pela Associação das Mulheres Cristãs,durante a conferência, a presidente da Associação leu em alta voz a carta de um missionário que estava precisando urgentemente de quatro mil dólares. Depois de ler essa carta de apertar o coração, a presidente disse: “Então, gostaria de pedir ao pregador de hoje, irmão Campolo, que orasse pedindo a Deus que supra a necessidade desse missionário. Irmão Campolo, poderá fazer uma oração?”.

Então, ele respondeu: “Não”, surpreendendo a presidente da Associação. E prosseguiu dizendo: “Eu não vou orar para que Deus preencha a necessidade do missionário. Mas contarei o que irei fazer. Eu colocarei em cima da mesa todo o dinheiro que tenho no meu bolso e peço para que todos façam o mesmo. Se todo o dinheiro arrecadado não completar os quatro mil dólares, então eu irei orar”. Em seguida, Tony Campolo esvaziou sua carteira. Com isso, as trezentas pessoas presentes também esvaziaram suas bolsas e carteiras. Resultado disso, o dinheiro arrecadado ultrapassou a quantia de quatro mil dólares. Vendo isso, Campolo disse: “Nós não precisamos pedir para que Deus supra nossas necessidades, pois o que precisamos já está aqui. Nós devemos orar para que possamos entregar essas coisas”.

Fonte: Ednewday