quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Sentir amor é uma coisa, amado é outra!


Já teve aquela imensa sensação de que eu preciso de uma pessoa perto e tudo que eu faço, falo ou expresso simplesmente a afasta mais?
E quando não é somente uma pessoa, mas inúmeras! Pior ainda é quando você sente que tem algo de errado em você e você compartilha, na outra semana semana você compartilha outra coisa que também te incomoda e uma hora você para e sente o quão "incomodo" você ta sendo pra outra pessoa.
E no fim você para e realmente suspira ao chegar a conclusão de que não consegue se sentir amado(a). Não pelas pessoas, mas por si mesmo. "O que há de errado em mim?" "Por que sou assim?" "To com defeito!"

Essas coisas me lembra de um desenho animado antigo, da turma do Pernalonga. Uma história de um gambá chamado "Pepe", um verdadeiro romântico ao extremo. Cansado de sua vida solitária encontra uma bela felina semelhante a sua raça e ele fica desesperado a conquista-la. Infelizmente o seu "odor" faz com que sofra uma aversão de nível oposto ao seu charme.

Coitado do Pepe, coitado de mim e também de quem se sente assim.

Sentir amor é uma coisa, mas se sentir amado é outra. Mas a questão é que ser amado de certa forma somos, mas muitas vezes não nos sentimos assim. Nos esforçamos, lutamos, até conquistamos e chega um ponto trágico que até "mendigamos" um pouco de atenção.

E esse comichão de dentro de nós não parece que acaba! A quem culpar? Quem satisfazer? Como parar com isso? As vezes sinto que uma engrenagem saiu do lugar dentro de mim, estou meio desregulado!
E não to falando de amor romântico somente, mas sim também de um amor fraternal.
Certamente as pessoas surtam por falta de amor, surtam de tal maneira que nem sabe como suprir isso. Algumas até se permitem ser manipuladas, usadas, descartadas, humilhadas em troca de um sentimento como esse... um pouco de amor por favor? Uma gotinha de sua atenção, please! Só um carinho... cafuné... tapinha nas costas... nada? Oookay :/

Lembro da vida de uma jovem, que chegou em casa tarde da noite e estava sozinha, apenas seus avós estavam na casa da frente. E ela estava disposta a tirar sua vida naquela noite. Preparou o seu "material" e no momento em que ia dar cabo de sua vida, seu avós entraram porta a dentro repreendendo a atitude dela. Disseram que sentiam que algo tava errado e alarmado correram pra casa dela pra ver o que estava acontecendo.
Depois de alguns minutos de sermões e discussões, ela subiu pro seu quarto e se trancou lá. Cansada e frustrada por ter chegado a tal situação, ajoelhou e começou a desabafar:
"Deus eu to cansada! Cansada de me dar pras pessoas, de fazer isso ou aquilo. Cansada de ser usada, de trabalhar tanto em prol das pessoas e não me sentir amada. To cansada de não me sentir amada..."
De repente ela sente uns passes suaves no seu quarto, ela congela de medo e pergunta: "Quem taí?"
"Eu" - disse a voz suave.
Ela não falo mais nada, apenas ficou imovél... encolhida no meio daquele quarto escuro.
E a pessoa que estava lá foi em direção da cama dela e sentou.
"Vem aqui, coloca sua cabeça aqui no meu colo..."
E ela foi e começou a receber um gostoso cafuné...
"As pessoas podem te desprezar, não te corresponder, te desgastar, e até mesmo não te amar... Mas EU te amo!"
No dia seguinte ela acordou, sentada no chão... com a cabeça na cama. E estava disposta a mais um dia pra amar, porque ela já se sentia amada."

Não conheço essa pessoa, mas conheço muito bem o cara que conheceu essa jovem. E tenha a plena convicção de que essa história é real.
Mas enfim, tudo que precisamos é nos sentir amados. Mas muitas vezes a questão é: Qual amor te satisfaz?

*desabafo: sim, as vezes eu me sinto exatamente a tudo isso que citei... mas realmente eu sei que sou amado por muitas pessoas que me cercam. A questão é que de certa forma eu mesmo impeço de sentir isso. Pior quando ainda impede de crer que realmente sou amado por Deus. E tenho que abrir o meu coração e permitir sentir-me amado. Acho que me entendem né?

Bjo do Gux!