
Acordei como se tivesse saido do tumulo... num salto, olhando ao meu redor, tonto, confuso.
Aonde estou?
um chalé rustico, uma brisa fresca entra pela janela, uma jarra e um copo de agua sobre a mobilia...
Levantei e vi que eu estava limpo, minhas roupas estavam limpas...mas estava com fome!
Fui calmamente saindo do quarto em q estava e dei de frente com a copa e cozinha... tinha bolinhos de vinagre quentinhos sobre a mesa, tulipas e um bilhete!
Confuso andei até a mesa, observando se tinha alguém... era um lugar limpo, claro e bem arrumado...
Sentei-me para comer calmamente, sentia o cheiro das tulipas que me fizeram pensar em voltar pra cama, mas sabia que tinha um dia inteiro pela frente e voltar a dormir seria preguiça demais pra quem descansou dias.
Peguei mais um punhado de bolinhos comuma mãop e o bilhete com a outra e segui atá a janela da frente da casa...de lá viu arvores e mais ao longe via a praia de onde "desembarquei", era um chalé no alto da montanha... mas a direita do chalé era a trilha que dava ao imenso vale. Dei um sorriso e depois de um bom tempo uma frase: "estou a salvo!"
Abri o bilhete pra ler e enfim descobrir quem é a pessoa misteriosa que me cedeu abrigo, cuidado e alimento por esses dias... ao ler o bilhete quase me sufoquei engasgado com a noticia.... não era um bilhete de boas vindas, era despedida....
Dizia que não era pra estar ali, e que deveria ir embora... que nunca mais deveriamos nos ver pois eu corria perigo e colocava em risco a vida dela e de sua filha...no fim assinado A camponesa e sua filha...
Fique confuso mas notei que ela estava convicta dessa decisão e não poderia colocar a vida delas em risco, olhei em direção a porta dos fundos vi minha bagagem e um saco de "suprimentos"... lavei o rosto, cherei as tulipas e deixei o ultimo recado: OBRIGADO E SINTO MUITO!
sai pelos fundo e vi um jardim lindo, suspirei ...e ao sair o folego deixei escapara uma lamentação: "poderia viver o resto da minha vida aqui..."
olhei pro alto e vi uma aguia sobre minha cabeça, enxuguei as lagrimas que ameaçavam saltar do canto dos meus olhos e firmeis os passos devolta em direção ao desconhecido!
porque eu sabia que não deveria parar e muito menos era o fim da minha viagem!
...não acabei de contar as estrelas ainda!
Nenhum comentário:
Postar um comentário