sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Devolta ao caminho ....



Acordei como se tivesse saido do tumulo... num salto, olhando ao meu redor, tonto, confuso.
Aonde estou?
um chalé rustico, uma brisa fresca entra pela janela, uma jarra e um copo de agua sobre a mobilia...
Levantei e vi que eu estava limpo, minhas roupas estavam limpas...mas estava com fome!
Fui calmamente saindo do quarto em q estava e dei de frente com a copa e cozinha... tinha bolinhos de vinagre quentinhos sobre a mesa, tulipas e um bilhete!
Confuso andei até a mesa, observando se tinha alguém... era um lugar limpo, claro e bem arrumado...
Sentei-me para comer calmamente, sentia o cheiro das tulipas que me fizeram pensar em voltar pra cama, mas sabia que tinha um dia inteiro pela frente e voltar a dormir seria preguiça demais pra quem descansou dias.
Peguei mais um punhado de bolinhos comuma mãop e o bilhete com a outra e segui atá a janela da frente da casa...de lá viu arvores e mais ao longe via a praia de onde "desembarquei", era um chalé no alto da montanha... mas a direita do chalé era a trilha que dava ao imenso vale. Dei um sorriso e depois de um bom tempo uma frase: "estou a salvo!"
Abri o bilhete pra ler e enfim descobrir quem é a pessoa misteriosa que me cedeu abrigo, cuidado e alimento por esses dias... ao ler o bilhete quase me sufoquei engasgado com a noticia.... não era um bilhete de boas vindas, era despedida....
Dizia que não era pra estar ali, e que deveria ir embora... que nunca mais deveriamos nos ver pois eu corria perigo e colocava em risco a vida dela e de sua filha...no fim assinado A camponesa e sua filha...
Fique confuso mas notei que ela estava convicta dessa decisão e não poderia colocar a vida delas em risco, olhei em direção a porta dos fundos vi minha bagagem e um saco de "suprimentos"... lavei o rosto, cherei as tulipas e deixei o ultimo recado: OBRIGADO E SINTO MUITO!
sai pelos fundo e vi um jardim lindo, suspirei ...e ao sair o folego deixei escapara uma lamentação: "poderia viver o resto da minha vida aqui..."
olhei pro alto e vi uma aguia sobre minha cabeça, enxuguei as lagrimas que ameaçavam saltar do canto dos meus olhos e firmeis os passos devolta em direção ao desconhecido!
porque eu sabia que não deveria parar e muito menos era o fim da minha viagem!
...não acabei de contar as estrelas ainda!

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