Lembro de ter despertado no bote, não sabia como tinha parado lá e nem o pq... mas sabia que era real.
Estavamos sozinhos, eu a Paula... no mesmo barco, com as mesmas duvidas, cheios de esperança e fé!
Sabia que eu tinha que remar, mas pra que lado? aonde chegar?... chacoalhei a cabeça afim de todos esses pensamentos confusos saissem como água no ouvido e me concentrar no que fazer.... tae mais uma outra duvida: o que fazer?
- Gux, e agora? - perguntou a paula.
- o geito é remar... mas não sei pra onde!
- Também não, mas não podemos ficar parados... o que acha de seguirmos o Vento!
- ok, eu vou remando e você vai observando até ver terrra firme...
E assim seguiu por dias... a noite descansavamos e olhavamos para as estrelas como se contemplassemos as promessas e sonhos em cada brilho naquela imensa escuridão.
Apesar do calor do sol e o tédio de marés baixas, tinha dias que eram terríveis de ondas brava que nos jogavam pro altoe as vezes tentava nos derrubar... mas em todo instante sentiamos aliviados e protegidos!
Tinha dias ruins q dava vontade de gritar e desistir, mas olhavamos para o horizonte e sentiamos desafiados pelo imenso mar azul... "Só pra te provocar, não vou desitir!"- gritava eu...e a Paula ria, mas no fundo estavamos preocupados no que seguia... estavamos convicto que o tempo de mar agitado e imensa solidão iria acabar em breve. Mas era depois disso que no fundo nos preocupava...
Pois dentro de nós... o mar estava bravo!
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